PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

Sociodemographic and clinical profile of families and individuals with autism spectrum disorder

Autores

  • Karine Mabely Azevedo Soares de Oliveira Graduando de Fisioterapia, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró
  • Victor Guilherme Dieb Gomes Acadêmico de Fisioterapia, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró
  • Ingrid Ruama Filgueira de Souza Acadêmico de Fisioterapia, Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró
  • Gustavo Coringa de Lemos Docente da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró
  • Jaíza Marques Medeiros e Silva Doutoranda em Modelos de Decisão e Saúde, Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências exatas e da natureza
  • Joelma Gomes da Silva Docente da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança de Mossoró

DOI:

https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n1.p34-54

Palavras-chave:

Formulário, Transtorno Autístico, Transtorno do Espectro Autista, Saúde Coletiva, Perfil de saúde

Resumo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) impõe limitações para o indivíduo e família, sendo necessário conhecer ambas as realidades e traçar intervenções efetivas. Portanto, este estudo teve como objetivo realizar um levantamento de dados sociodemográficos e clínicos de famílias e indivíduos com TEA em Mossoró-RN. Caracterizou-se por ser um estudo descritivo, transversal e quantitativo, por meio de uma busca ativa nas redes sociais e utilizando o Google forms. A população alvo foram as famílias que tem indivíduos com diagnóstico de TEA e residentes em Mossoró- RN. Foram excluídas as pessoas que possuíam algum outro diagnóstico que causasse perturbação no neurodesenvolvimento. A amostra foi por conveniência, totalizando 35 indivíduos. Daqueles com TEA, 80% eram do sexo masculino; com idade entre 2 e 19 anos, as raças predominantes foram branca e parda (45,7%). O profissional mais presente no diagnóstico foi o neuropediatra (71,4%); e o sentimento mais presente neste momento foi o medo (34,3%). O diagnóstico foi recebido de maneira tardia pela maioria (42,9%), e 25,7% se sentiram satisfeitos por ter recebido. Sobre o acompanhamento de profissionais de saúde, a maioria relatou ter (97,1%); porém minimamente esse acompanhamento se dá pelo SUS (20%). As dificuldades mais citadas no dia a dia foram as de restrição alimentar (65,7%) e comunicação (62,9%). No que se refere aos dados dos cuidadores, houve prevalência do sexo feminino (97,1%); com variação de idade de 23 a 53 anos, casados (65,7%), nível médio de escolaridade (40%) e que não trabalha (54,3%), com renda mensal de um salário mínimo (40%). A zona urbana prevaleceu como moradia (97,1%). Os resultados obtidos nesta pesquisa apontam para novos dados que não estão disponibilizados na literatura; evidenciando a necessidade de se conhecer a realidade destes indivíduos, seu contexto, bem como focar em levantamentos de questões de cuidados e assistência necessários para esta população.

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Publicado

2024-04-29

Como Citar

Azevedo Soares de Oliveira, K. M., Dieb Gomes, V. G., Filgueira de Souza, I. R., Coringa de Lemos, G., Marques Medeiros e Silva, J., & Gomes da Silva, J. (2024). PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: Sociodemographic and clinical profile of families and individuals with autism spectrum disorder. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 22(1), 34–54. https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n1.p34-54

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original

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