PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS FRATURAS DE FÊMUR PROXIMAL TRATADAS CIRURGICAMENTE EM 2021, EM HOSPITAL PRIVADO
Epidemiological profile of proximal femur fractures treated surgically in 2021 at a private hospital
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n2.p164-173Palavras-chave:
Perfil epidemiológico, Fraturas do fêmur, Cirurgia, Cirurgia OrtopédicaResumo
As fraturas de terço proximal do fêmur são um dos grandes problemas mundiais de saúde pública, cuja incidência tem apresentado um significativo aumento. Fato esse, possivelmente relacionado ao aumento da expectativa de vida da população. Com isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil epidemiológico das fraturas de terço proximal do fêmur tratadas de forma cirúrgica no ano de 2021, em hospital privado de São Paulo, Brasil. Trata-se de um Estudo observacional, descritivo e transversal, que buscou avaliar, através de variáveis qualitativas, a prevalência das fraturas de terço proximal do fêmur tratadas de forma cirúrgica, e para avaliar a distribuição dessas variáveis foi aplicado o teste Qui-quadrado de aderência e para avaliar as diferenças conforme o sexo do paciente foi aplicado o teste Qui-quadrado de independência. A fonte para coleta de dados estatísticos foi através do Sistema de Informação Hospitalar- SIH, DATASUS do Ministério da saúde. Como resultados, destacou-se o sexo feminino com 64,30%. Quanto à faixa etária constatado que as fraturas aumentam exponencialmente com o avanço da idade, e as maiores taxas foram observadas na faixa etária de 80 anos ou mais. Analisando o local da fratura verificamos que as transtrocanterianas com 57,8% são mais prevalentes, seguida pela do colo do fêmur com artroplastia parcial de quadril com 24,2%. Quanto ao mecanismo de trauma, destacando-se a queda da própria altura (trauma de baixa energia) com 81,94%, os demais em menor proporção o acidente automobilístico com 10,28%, queda de nível superior com 5,69% e o atropelamento com 2,09%. Diante do exposto, torna-se evidente a importância e necessidade de realizar medidas preventivas a quedas, além de reconhecer os fatores de risco de fraturas para assim realizar orientações necessárias para a sua prevenção.
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