RACISMO E ACESSO À SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p413-425Palavras-chave:
Atenção à saúde, Racismo, Negros, Serviços de saúdeResumo
As questões raciais e étnicas são determinantes sociais fundamentais para distintas sociedades no mundo, nesse contexto em muitos países a população negra não é contemplada de forma integralizada, tendo em vista que o racismo interfere no acesso aos serviços de saúde e cuidado desta população. Dessa forma, o presente artigo objetiva identificar a ocorrência de racismo na população negra usuária de serviços de saúde no Brasil e Estados Unidos. Trata-se de uma revisão integrativa, onde foram encontrados 4039 artigos, e ao final analisou-se 23 artigos para sistematização e análise dos dados, através da técnica de análise temática de conteúdo proposta por Bardin (1977). Frente ao acesso à saúde da população negra, os estudos analisados revelaram que os países em destaques foram EUA e Brasil, observando uma diferenciação na garantia da saúde, posto que no Brasil, é garantido de forma universal, enquanto nos Estados Unidos o acesso é privado. Todavia, em ambos os serviços de saúde falta assistência de forma integral para essa comunidade, perante a discriminação racial vivenciada. Diante disto, identifica-se a necessidade da construção e validação de um guia informativo sobre a saúde da população negra para os profissionais de saúde no combate ao racismo na rede de saúde. Portanto, verificou-se o racismo da população negra como um determinante social de saúde, contribuindo para as iniquidades. Conclui-se ser importante haver mudanças na atual conjuntura dos países, no que tange a respeito do racismo estrutural, visto que a população negra sofre diariamente, tendo seus direitos violados, sejam civis e/ou sociais, principalmente na garantia da saúde física e/ou mental.
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