IMPACTO BIOPSICOSSOCIAL E ESTRATÉGIAS PARA A MITIGAÇÃO DO CONTÁGIO DA MONKEYPOX - REVISÃO INTEGRATIVA

biopsychosocial impact and strategies for mitigatin monkeypox contagion -integrative review

Autores

  • Edlainny Araujo Ribeiro Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP
  • Lavínia Évinny Nobre Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida
  • Thallys Ferrer da Silva Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida
  • Luiz Wesley Castro Silva Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida

DOI:

https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n2.p217-228

Palavras-chave:

Surtos de doenças, Política de saúde, Monkeypox, Vacina, Estigma

Resumo

A Monkeypox é uma zoonose que em 2022 apresentou rápida disseminação se espalhando por 96 países e apresentando cerca de 41.664 de pessoas infectadas pelo mundo. Desta forma, em meio a pandemia de COVID-19, gerou grande preocupação para os serviços de saúde pública e para a população. Objetivou-se analisar as evidências científicas e descrever o impacto biopsicossocial gerado pela disseminação da Monkeypox, bem como as estratégias utilizadas para mitigação dessa problemática. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, por meio das bases de dados Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde, publicadas entre o período de 2018 a 2023. Um total de 46.856 estudos foram identificados e 10 foram incluídos para a análise final. Dentre os principais prejuízos descritos destaca-se, no aspecto psicológico, o medo e a ansiedade. No aspecto biológico destaca-se a presença de lesões cutaneomucosas e os sintomas sistêmicos, a exemplo da febre, astenia e linfoadenopatia. A partir da evidência da transmissão sexual gerou-se um forte estigma e exclusão social envolta da promiscuidade, visto que a prevalência da doença ocorreu em grupos de pessoas vulneráveis, incluindo pessoas que faziam sexo sem preservativo, pessoas que viviam com HIV e história de Infecção Sexual Transmissível (ISTs) prévia. Assim, faz-se necessária a disseminação do conhecimento de que qualquer pessoa pode estar suscetível à doença independente da sua orientação sexual. Podendo assim, reduzir o impacto biopsicossocial gerado por esta doença e promover qualidade de vida para a população.

Biografia do Autor

Edlainny Araujo Ribeiro, Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP

Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Doutoranda em Infectologia, Universidade Federal de São Paulo. Docente no curso de Medicina na Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida - FESAR/Afya, Redenção-PA, Brasil.

Lavínia Évinny Nobre, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida

Discente no curso de Medicina na Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida - FESAR/Afya, Redenção - PA

Thallys Ferrer da Silva, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida

Discente no curso de Medicina na Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida - FESAR/Afya, Redenção - PA, Brasil,

Luiz Wesley Castro Silva, Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida

Discente no curso de Medicina na Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida - FESAR/Afya, Redenção - PA, Brasil,

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Publicado

2024-08-29

Como Citar

Ribeiro, E. A., Nobre, L. Évinny, da Silva, T. F., & Silva, L. W. C. S. (2024). IMPACTO BIOPSICOSSOCIAL E ESTRATÉGIAS PARA A MITIGAÇÃO DO CONTÁGIO DA MONKEYPOX - REVISÃO INTEGRATIVA : biopsychosocial impact and strategies for mitigatin monkeypox contagion -integrative review . Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 22(2), 217–228. https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n2.p217-228

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Revisão Integrativa