A ENFERMAGEM E A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NO ÂMBITO DA ATENÇÃO BÁSICA
Palavras-chave:
Enfermagem de Atenção Primária., Atenção Primária à Saúde., Plantas Medicinais., Fitoterapia., Terapias Complementares.Resumo
A utilização de plantas com fins medicinais é uma prática popular antiga e, por vezes, considerada uma opção na
busca de soluções terapêuticas. Entretanto, apesar de naturais, as espécies vegetais apresentam em sua composição
química uma grande variedade de princípios ativos que podem vir a provocar efeitos danosos, de natureza
leve ou grave, ao organismo humano, caso venham a ser utilizados sem a devida orientação. Nesta perspectiva, o
enfermeiro enquanto orientador e coordenador em saúde, deve deter conhecimento acerca da fitoterapia e do
uso de plantas medicinais. É, portanto, objetivo deste estudo relacionar a enfermagem ao emprego das plantas
medicinais na atenção básica. Trata-se de um estudo exploratório descritivo com abordagem quantitativa desenvolvido
nas Unidades Básicas de Saúde localizadas no município de Santa Rita com 25 profissionais que aceitaram
participar do estudo mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido por meio da utilização
de um formulário estruturado com questões consonantes com o objetivo proposto. Posteriormente, foram construídas
as tabelas e gráfico utilizando-se da estatística descritiva, com apresentação das variáveis categóricas para
posterior análise descritiva. O estudo seguiu o que dispõe a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde,
tendo obtido parecer favorável, após análise do Comitê de Ética em Pesquisa. No que tange a crença nas plantas
medicinais, enquanto modalidade terapêutica, quase a totalidade dos entrevistados, 92%, afirmaram confiar no
poder de cura deste recurso, enquanto os demais, 8% desacreditam. Com relação a prescrição da planta medicinal
como terapia, 32% dos entrevistados costumam utilizar, enquanto a maioria, 68% não. Quando questionados acerca
da RENAME, 52% dos profissionais relataram ter conhecimento sobre a relação, entretanto, 48% desconhece.
Espera-se, que esta pesquisa motive o desenvolvimento de novos estudos com vistas as terapias complementares,
fortalecendo a adoção de medidas preconizadas pela política no âmbito da atenção básica.
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