PREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA ENTRE HOMENS E MULHERES: UM ESTUDO COMPARATIVO

PREVALENCE OF CHRONIC PAIN BETWEEN WOMEN AND MEN: A COMPARATIVE STUDY

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17695/rcsne.vol20.n2.p112-119

Palavras-chave:

Dor crônica. Fatores de riscos. Fatores socioeconômicos. Prevalência.

Resumo

A dor pode ser compreendida segundo a Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a um dano real ou potencial de tecidos, ou descrita em termos de tal dano. É responsável por manifestar sintomas que extrapolam o quadro álgico, gerando alterações nos padrões de apetite, sono, libido, episódios de irritabilidade, modificações de energia, diminuição da capacidade de se manter concentrado, afetando atividades familiares, profissionais e sociais. Este estudo teve como objetivo analisar de maneira comparativa a prevalência de dor crônica entre homens e mulheres e seus fatores associados. Tratou-se de um estudo transversal e descritivo com abordagem quantitativa, desenvolvido no Estado do Rio Grande do Norte no período de janeiro a junho de 2021 por meio eletrônico. Neste estudo foram incluídas pessoas de ambos os sexos, maiores de 18 e até 65 anos, que eram usuárias de redes sociais (Facebook, Whatsapp, Instagram ou Telegram) e que apresentavam alguma doença de base associada à dor crônica, ou que apresentassem esse quadro doloroso de maneira idiopática. A presença de dor crônica foi predominantemente maior nas mulheres do que em homens (p= 0,001). Na análise, os fatores associados mais frequentes foram: idade entre 21 e 40 anos (44,5%), residente em zona urbana (96,4%), nível superior de ensino (94,6%), autodeclarados de cor branca (46,8%), com renda mensal a cima de 1,5 salário mínimo (36,4%), católicos (43,2%) e casados (40,9%). Mesmo a dor se apresentando como um sintoma subjetivo e individualizado, há uma maior prevalência de tal sintomatologia no sexo feminino quando comparado com o sexo masculino, dessa maneira, é de suma importância, analisar os fatores associados dentro do seu contexto e considerar as experiências de vida para uma melhor compreensão multifatorial da dor crônica.

Biografia do Autor

Jessica Bruna Florêncio e Silva, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Graduanda do curso de fisioterapia pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró.

Ruana Glicya Lima Silva, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Graduanda em fisioterapia pela Faculdade Nova Esperança de Mossoró.

Wiara Milleny Roque Linhares, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Graduanda em fisioterapia epla Faculdade Nova Esperança de Mossoró.

Elanny Mirelle da Costa, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Potiguar; Especialista em Fisioterapia Neurofuncional pela Faculdade Diocesana de Mossoró.

Joelma Gomes da Silva, Faculdade Nova Esperança de Mossoró

Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Estadual da Paraíba; mestre em saúde e sociedade pela Universidade do estado do Rio Grande do Norte.

Downloads

Publicado

2023-02-13

Como Citar

Diniz Rocha, A. A., Silva, J. B. F. e, Silva, R. G. L., Linhares, W. M. R., Costa, E. M. da, & Silva, J. G. da. (2023). PREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA ENTRE HOMENS E MULHERES: UM ESTUDO COMPARATIVO: PREVALENCE OF CHRONIC PAIN BETWEEN WOMEN AND MEN: A COMPARATIVE STUDY. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 20(2), 112–119. https://doi.org/10.17695/rcsne.vol20.n2.p112-119

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original