UTILIZAÇÃO DA PLANTA ARANTO (Bryophyllum laetivirens) NO TRATAMENTO DE LESÕES CUTÂNEAS
USE OF THE ARANTO PLANT (BRYOPHYLLUM LAETIVIRENS) IN THE TREATMENT OF SKIN INJURIES
DOI:
https://doi.org/10.17695/rcsne.vol21.n1.p142-148Palavras-chave:
Fitoterápicos, Anti-inflamatório, CrassulaceaeResumo
A planta Aranto (Bryophyllum laetivirens), que pertence ao gênero Kalanchoe, é utilizada na medicina popular do Brasil e também de outras partes do mundo, devido às suas propriedades terapêuticas. Alguns estudos etnofarmacológicos afirmam que essa planta também é utilizada para o tratamento de lesões cutâneas. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar e reunir os registros na literatura científica sobre a utilização medicinal da Aranto (Bryophyllum laetivirens) em tratamentos de lesões cutâneas humanas. Para isso, foi realizado um estudo de revisão narrativa, cujos artigos foram encontrados nas bases de dados eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e o buscador generalista Google Acadêmico. Por ser um assunto específico e com escassas publicações, o período utilizado na busca de artigos foi datado desde o descobrimento da planta em 1997 até o ano de 2021. Devido à escassez de estudos sobre a espécie, foram verificadas as propriedades inerentes a família botânica, visando ter um entendimento macro das propriedades terapêuticas da espécie. A família Crassulaceae que possui cerca de 1400 espécies identificadas taxonomicamente é comumente utilizada para fins ornamentais, porém estudos sobre as atividades biológicas e farmacológicas dessa família vêm aumentando, mesmo que lentamente, o que possibilitou a descoberta de diversas propriedades terapêuticas. Adicionalmente, foi possível identificar, a partir da literatura científica, que a planta Aranto (Bryophyllum laetivirens) tem compostos como os flavonoides e elevada concentração de minerais, como o selênio, além de propriedades antioxidantes. Essas combinações de propriedades podem acelerar o processo de cicatrização de lesões cutâneas em seres humanos, mas a escassez de registros sobre estudos com ensaios clínicos é evidente, trazendo a necessidade de novos estudos com testes para verificar as propriedades regenerativas dessa planta.
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