COMPLICAÇÕES DO USO DE HASTE INTRAMEDULAR BLOQUEADA NO TRATAMENTO DE FRATURAS DE FÊMUR

Autores

  • Maxsuel Fidelis de Pádua Almeida
  • Thales Carneiro Farias
  • João Bruno Ribeiro Machado Lisboa

Palavras-chave:

Haste intramedular, Complicações, Fraturas do fêmur

Resumo

As fraturas diafisárias do fêmur são frequentemente graves e decorrem de acidentes de alta energia, que podem acometer outros órgãos. A melhor abordagem terapêutica para as fraturas diafisárias do fêmur é eminentemente cirúrgica. Na atualidade, muitos ortopedistas e traumatologistas preferem a opção terapêutica por hastes intramedular, que é um dos exemplos de fixação biológica, que, por apresentar um procedimento com técnica cirúrgica simples e padronizada, contribui para uma melhor estabilização das fraturas com um mínimo de manipulação dos fragmentos, a fim de manter sua vascularização, menores danos aos tecidos moles e o potencial de consolidação ser maior e permitindo, assim, uma carga precoce. No entanto, isto não a isenta de complicações, sendo a infecção pós-operatória a mais temida. Objetivo: Analisar as publicações científicas sobre as complicações que mais acometem os pacientes submetidos a esta técnica cirúrgica. Metodologia: Revisão da literatura através de uma pesquisa bibliográfica, localizada através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) Resultado: Foram avaliados 20 artigos científicos e,
observamos um total de 326 pacientes, nos quais encontramos 215 complicações. Destas complicações, a anisomelia tem uma maior incidência (50,70%); falha na consolidação vem em seguida (17,21%); infecção de partes moles (6,98%); limitação do arco do movimento do joelho (5,58%); desvio rotacional (4,65%); desvio angular (4,19%); inserção da haste na bursa (2,33%); embolia gordurosa (1,86%); pneumonia (1,40%), dor (0,93%), infecção da ferida operatória (0,93%) e embolia pulmonar (0,93%), osteomielite (0,47%), necrose epifisária (0,47%), TVP (0,47%), insuficiência respiratória (0,47%) e perfuração do córtex do colo femural (0,47%). Considerações finais: Foi observado um número muito reduzido nas complicações com esta técnica, não considerando qualquer outro fator que venha a desencadeála. Nas próximas pesquisas, deverão ser analisados se estes valores são referentes a técnica realizada ou a diminuição dos fatores de risco para a realização do procedimento cirúrgico.

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Publicado

2012-12-15

Como Citar

Almeida, M. F. de P., Farias, T. C., & Machado Lisboa, J. B. R. (2012). COMPLICAÇÕES DO USO DE HASTE INTRAMEDULAR BLOQUEADA NO TRATAMENTO DE FRATURAS DE FÊMUR. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 10(2), 71–79. Recuperado de http://revistanovaesperanca.com.br/index.php/revistane/article/view/411

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original