INVESTIGAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA NEUROSSÍFILIS EM UM HOSPITAL PSIQUIÁTRICO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA – PB
Palavras-chave:
Demência, Diagnóstico, NeurossífilisResumo
A neurossífilis é caracterizada pelo acometimento do sistema nervoso central e definida como extensão da infecção pelo Treponema pallidum. Apresenta-se sob as formas sintomáticas e assintomáticas. Manifesta-se sob três formas: menigovascular, meníngea e parenquimatosa. Estas podem apresentar quadros mistos e, portanto, desencadear sintomatologias diversas, em geral cursando com alterações do estado mental do paciente e, sobretudo, através de manifestações demenciais. Em decorrência da redução no número de infecção pelo Treponema pallidum, após o advento da penicilina, a neurossífilis deixou de ser encarada como patologia preocupante. Logo, muitos especialistas deixaram de pensar nesta enfermidade, contribuindo para diagnósticos equivocados e terapêuticas ineficazes, tratando apenas os sintomas ou evolução clínica do paciente. Entretanto, nas últimas décadas, tem-se verificado um recrudescimento da doença devido à revolução sexual, ao advento dos anticoncepcionais orais e ao tratamento inadequado das fases primárias da sífilis e pela falta de diagnóstico. A partir do exposto, e em detrimento da eminente semelhança entre os quadros apresentados pelos portadores de demência e apresentados pelos portadores de neurossífilis, o presente trabalho buscou investigar a existência de diagnóstico diferencial para neurossífilis em pacientes portadores de demência em um hospital psiquiátrico no município de João Pessoa entre os períodos de 1980 a 2006. Foi possível constatar que, no período investigado pelo estudo, não houve diagnóstico de neurossíflis e que 100% dos pacientes (16) eram portadores de demência, mas que, em sua totalidade, não apresentavam em seus prontuários a realização dos exames para diagnóstico diferencial da demência por invasão do sistema nervoso central pelos Treponemas das demências de outras etiologias. Os exames investigados, foram: o reflexo pupilar, VDRL e análise do líquido cefalorraquidiano. Desta maneira, foi comprovada a inoperância por parte de profissionais de saúde no diagnóstico diferencial para neurossífilis, naquela instituição, durante o período recortado pelo estudo
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