O SERVIÇO SOCIAL E OS DIFERENTES PARADIGMAS DE INTERVENÇÃO NA POLÍTICA DE SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Palavras-chave:
Serviço Social, Política de Saúde, Paradígmas MetodológicosResumo
O texto tem a pretensão de discutir problematizando as diferentes abordagens da política pública de saúde no Brasil, a partir do recorte da atuação do assistente social, tomando como eixo fundante a relação entre os processos de trabalho do assistente social e a influência teórico-metodológica que esse “bebe” nas Ciências Sociais. A pesquisa foi realizada com base no método qualitativo, caracterizando-se como descritiva e tendo como delineamento ser um estudo ex-post-facto aliado ao estudo bibliográfico. O objetivo geral deste estudo foi o de realizar uma leitura crítica acerca da intervenção do assistente social, quando da sua ação pela via da política pública de saúde; assim como pretendeu-se mapear as teias ideológicas e culturais que fomentam e consolidam a práxis do assistente social, enfatizando o caráter político da sua ação. Percebeu-se, como resultados, que a atuação do Serviço Social passa por três grandes fases: a positivista e das suas vertentes funcionalista e sistêmica, que está presente entre o começo e meados do século 20, quando do paradigma assistencialista/privatista, no qual o assistente social atuou como um mero tarefeiro, apenas reproduzindo a ordem posta, já que as políticas de saúde eram privatistas e visavam apenas aos trabalhadores urbanos; a perspectiva dialógica, presente no modelo sanitarista, vivenciado em meados do século 20, no qual o assistente social, atuou pelo viés da educação popular promovendo a educação em saúde; a abordagem materialista histórica e dialética presente na formulação das demandas sanitaristas e quando da constituição do paradigma do SUS e, da efetivação do PSF. Nessa perspectiva, o assistente social descobre-se como um agente de transformação social e constrói a sua ação a partir da crítica e busca da superação do projeto societário neoliberal.
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