DERMATOSES EM PACIENTES COM HIV ACOMPANHADOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA EM JOÃO PESSOA – PARAÍBA NO ANO DE 2017
Palavras-chave:
Dermatoses, AIDS, HIVResumo
A pele é o órgão mais afetado em pacientes com aids/HIV (Vírus da Imunodeficiência) e a sua avaliação é elemento importante no processo diagnóstico. O objetivo desse estudo foi avaliar as dermatoses que acometem pacientes com aids acompanhados em um Centro de Referência Estadual, situado em João Pessoa/Paraíba, em 2017. Trata-se de um estudo epidemiológico do tipo documental retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa. Tomando como base 417 pacientes diagnosticados com aids, foi calculada uma amostra estatística, chegando-se ao valor de 250, cujas variáveis de interesse foram coletadas a partir dos prontuários em março. No instrumento de pesquisa, constaram como variáveis: sexo, idade, comorbidades, hábitos de vida, tempo de diagnóstico, adesão à terapêutica antirretroviral, contagem de linfócitos CD4+, carga viral e dermatoses apresentadas ao longo do acompanhamento médico. Foi feita uma análise descritiva das variáveis em termos de seus valores absolutos e relativos. Sessenta e nove (27,6%) dos pacientes apresentaram uma ou mais doenças dermatológicas, sendo a candidíase oral a mais prevalente (31,1%). Destes, 21 (30,4%) faziam uso de forma irregular, ou não faziam uso da terapêutica antirretroviral. Foi observado, a partir da carga viral e dos níveis de CD4, que quanto mais baixa a imunidade, ou quanto mais alta a virulência, mais comum o surgimento de doenças dermatológicas. Trinta e seis pacientes (52,8%) receberam o diagnóstico de HIV no momento em que buscaram tratamento para a dermatose. Diante dos resultados, fica clara a importância das dermatoses, tanto na suspeição diagnóstica, quanto no acompanhamento dos pacientes com AIDS.Downloads
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