CONTROLE GLICÊMICO DE PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p312-321

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus Tipo 2, Diabetes Mellitus Tipo 2. Controle Glicêmico. Hemoglobina A Glicada.

Resumo

O objetivo deste estudo observacional transversal foi determinar a proporção de pacientes com diabetes tipo 2 que apresentavam controle glicêmico inadequado em uma Unidade Básica de Saúde do município de Hortolândia, estado de São Paulo, Brasil. Os dados de 265 pacientes foram obtidos nos prontuários eletrônicos, sendo considerado controle glicêmico adequado hemoglobina glicada abaixo de 7% para pacientes até 59 anos e abaixo de 7,5 % para pacientes com 60 anos ou mais . Foram estimados os odds ratio (razões de chances) brutos e ajustados. Os resultados mostraram que 67,2% (178) dos pacientes eram mulheres, 49,4% (131) tinham 60 anos ou mais, 57,7% (153) eram brancos, 64,5% (171) eram hipertensos e 51,7% (137) apresentaram glicemia de jejum acima de 130 mg/dL. A média da hemoglobina glicada foi 7,9% (DP±2,09) e da glicemia de jejum 151 mg/dL (DP ±63,66). Controle glicêmico inadequado foi observado em 52,1% (138) dos pacientes. Pacientes de 41 a 59 anos em comparação com aqueles acima de 79 anos (OR:=9,08 IC95%: 1,68-49,10, p<0,05) e mulheres em comparação com homens(OR=2,47 IC95%: 1,22-5,04, p<0,05) tiveram maior chance de apresentar controle glicêmico inadequado. Pode-se concluir que a maior parte dos pacientes com diabetes tipo 2 têm controle glicêmico inadequado. Fatores como ser mulher e ser mais jovem estão associados a maior frequência de controle glicêmico inadequado e devem ser considerados no planejamento de ações para reduzir complicações da doença.

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

Tadeu Fernades da Motta, M., Martão Flório, F., & Zanin, L. (2024). CONTROLE GLICÊMICO DE PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 ACOMPANHADOS EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE. Revista De Ciências Da Saúde Nova Esperança, 22(3), 312–321. https://doi.org/10.17695/rcsne.vol22.n3.p312-321

Edição

Seção

Ciências da Saúde/Artigo Original