ADESÃO AO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO E NÃO MEDICAMENTOSO DE IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
Palavras-chave:
Idoso., Hipertensão. Estilo de vida.Resumo
Entre as doenças crônicas, apresentadas pelos idosos, uma das mais frequentes na prática clínica é a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Acomete qualquer faixa etária e fatores relacionados ao estilo de vida, em como, hereditariedade contribuem para essa demanda, refletindo na redução da qualidade de vida das pessoas afetadas, tornando assim, maior a possibilidade de morte prematura. O estudo objetivou avaliar a adesão ao
tratamento medicamentoso e não medicamentoso de idosos hipertensos, participantes de um grupo de convivência. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizada no Projeto “Envelhecimento Saudável”, vinculado à Faculdade de Enfermagem Nova Esperança – FACENE. A amostra foi composta por 48 idosos. A pesquisa foi aprovada sob CAEE: 30768214.1.0000.5179, protocolo nº 68/2014. Foram respeitados os aspectos éticos preconizados pela Resolução CNS 466/12 e a Resolução COFEN 311/2007. Os resultados apontam que 33,3% encontravam-se
na faixa etária entre 70 a 74 anos; 91,7% eram do sexo feminino, sendo 43,8% viúvas, 52,1% com ensino fundamental incompleto e 75% sobrevive com renda mensal de 1 salário mínimo. Verificou-se uma prevalência de 47,9% de idosos hipertensos, dos quais 77,1% faziam uso de anti-hipertensivo. Em relação à terapia não medicamentosa como dieta e prática de atividade física, 56,3% dos entrevistados afirmaram realizar rotineiramente essa conduta, verificando que uma significativa parcela dos hipertensos, 43,7% não realizavam esses hábitos de vida saudável, elementos necessários para o controle da doença. Os resultados demonstraram maior dificuldade de adesão ao tratamento não medicamentoso. É necessário que essas barreiras sejam vencidas para que se possa proporcionar uma atenção integral ao idoso. Assim, a educação para o utocuidado é imprescindível para pessoas acometidas por doenças crônicas, estimulando mudanças dos hábitos e melhoria da qualidade de vida,
exaltando sempre, a participação efetiva, reflexiva e crítica do indivíduo.
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